10. Mulheres: lutas + sonho+ direitos ??‍?????‍♀️??‍?


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Hoje iremos ler a biografia de algumas mulheres, que tiveram que lutar muito para conquistar o direito de realizar seus sonhos, vamos ler um pouco sobre a luta de direitos. E quando falamos de direito para mulheres, falamos em uma vida melhor para todos. 

Maria Firmina do Reis - escritora e professora

Nascida no Maranhão, Maria Firmina dos Reis pode ser considerada uma pioneira em vários campos.

Foi a primeira mulher a passar para o concurso público como professora, a fundar uma escola mista e a escrever um romance “Úrsula” . Este livro anteciparia o gênero de literatura abolicionista que seria moda com “Escrava Isaura”, de Bernado Guimarães.

Publicaria em 1871 um conto com a mesma temática “A Escrava” e reuniria seus poemas na coletânea “Cantos à beira-mar”.

Maria Firmina foi completamente esquecida e silenciada da História do Brasil, mas pesquisas recentes tem trazido luz sobre sua obra e vida.

Ruth de Souza - atriz

Natural do Rio de Janeiro, Ruth perdeu o pai aos nove anos e a mãe trabalhou como lavadeira para criar os três filhos. Cedo se interessa pelo teatro e ingressa no Teatro Experimental do Negro, de Abdias de Nascimento. Também gostava muito de ir ao cinema e escutar ópera junto com sua mãe.

Através do crítico Paschoal Carlos Magno, consegue uma bolsa para estudar atuação nos Estados Unidos.

Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a atuar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Igualmente, foi a primeira a atriz negra a receber uma indicação de melhor atriz com seu papel no filme “Sinhá Moça”. Isto ocorreu no Festival de Internacional de Veneza, em 1954.

Por isso, é chamada de primeira-dama negra da dramaturgia brasileira. Construiu uma exitosa carreira no teatro, cinema e televisão.

Enedina Alves - Engenheira

Enedina Alves Marques foi a primeira mulher negra a se formar em engenharia no Brasil. Nascida em 1913, de família pobre, ela cursou engenharia e se formou aos 30 anos no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP). Em agosto de 1981, foi vítima de um infarte.

O cineasta Paulo Munhoz e o historiador Sandro Luis Fernando pesquisaram a vida de Enedina e pretendem lançar um documentário sobre sua vida pessoal e acadêmica.

Simone Maia Evaristo - bióloga e citotecnologista

A bióloga e citotecnologista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Simone Maia é presidente da Associação Nacional de Citotecnologia (Anacito). É a única brasileira no quadro de membros ativo, como membro diretor da Academia Internacional de Citologia (IAC).

Atualmente é supervisora na área de ensino técnico do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e sua missão tem sido divulgar o papel do controle do câncer.

Joenia Wapichana: a primeira mulher indígena eleita Deputada Federal

Pela primeira vez, em 190 anos de Parlamento, uma mulher indígena tem assento no legislativo brasileiro, recebeu 8.491 votos e foi eleita Deputada Federal pelo estado de Roraima. A decisão de concorrer ao pleito eleitoral, socorreu durante Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima, aos indígenas presentes na assembleia consideraram importante a participação de lideranças na disputa institucional. Ela foi indicada pelo movimento indígena de Roraima.

As conquistas das mulheres ao longo da história

Uma projeção feita pelo Fórum Econômico Mundial em 2018 mostra que serão necessários mais de 200 anos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outros segmentos, como educação, saúde e na política, as desigualdades entre homens e mulheres precisarão de 108 anos para chegarem ao fim

Uma outra grande conquista das mulheres, sobretudo no combate a violência, é a Lei 11.340/06, que recebeu o nome de “Lei Maria da Penha”, em homenagem a uma farmacêutica que ficou sem os movimentos das pernas após ser vítima de violência doméstica.

Até 2006, o Brasil não tinha nenhuma lei que tratasse especificamente da violência doméstica. Foi então que, após pressões populares, a Justiça concluiu que a violência doméstica não podia ser considerada um delito de menor potencial ofensivo, porque existe uma escalada dessa violência que pode levar ao feminicídio.

Confira a linha do tempo com as principais conquistas das mulheres ao longo da história:

1827 – Meninas são liberadas para frequentarem a escola

1852: Primeiro jornal feminino 

1879 – Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdades

1910 – O primeiro partido político feminino é criado

1932 – Mulheres conquistam o direito ao voto

1962 – Criação do Estatuto da Mulher Casada

Foi permitido que mulheres casadas não precisassem mais da autorização do marido para trabalhar. A partir de então, elas também passariam a ter direito à herança e a chance de pedir a guarda dos filhos em casos de separação. 

1977 – É aprovada a Lei do Divórcio 

1979 – Direito à prática do futebol

Um decreto da Era Vargas estabelecia que as mulheres não podiam praticar esportes determinados como incompatíveis com as “condições de sua natureza”.

1988: Primeiro encontro nacional de mulheres negras

Aproximadamente 450 mulheres negras promoveram diversos eventos em diferentes estados do Brasil para debater questões do feminismo negro 

2006 – Lei Maria da Penha

2015 – É sancionada a Lei do Feminicídio

A Constituição Federal reconhece  o feminicídio como um crime de homicídio.

Agora que estudamos um pouco sobre como muitas mulheres lutaram para poderem estudar ou mesmo trabalhar, vamos fazer uma homenagem para uma grande mulher que você conhecer, faça um pequeno texto, explicando porque ela é um grande exemplo de coragem e luta. escolha quem você quiser…AH! E não esqueça de colocar seu nome.

Criado com o Padlet

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